terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

VOCÊ SABE QUANTOS IMPOSTOS NÓS PAGAMOS?

16, fevereiro, 2011
1 comentário Consumidores brasileiros pagam 61 tributos diferentes, é o que indica o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o IBPT. Entre eles estão impostos, contribuições e taxas nos mais diversos níveis de cobrança: federal, estadual e municipal.

Somente no âmbito federal, a União chega a cobrar do contribuinte 48 tipos de tributos. Com toda esa cobrança, o Brasil é o campeão no ranking da carga tributária sobre o PIB (Produto Interno Bruto, ou seja, valor do conjunto de bens finais produzidos pela economia em um determinado período de tempo).

Os brasileiros pagam o equivalente a 35% do PIB nacional, enquanto os Estados Unidos apresentam uma carga de 26% de seu PIB.

Em sua maioria, o contribuinte paga mais impostos indiretos, ou seja, aqueles em que o imposto está intrínseco ao valor da mercadoria, diferente de impostos como o IPTU ou o IPVA, conhecidos em todo início de ano. A preocupação, entretanto, não é só o valor desses impostos, mas a forma como se gasta, ou seja, substituir os gastos de custeio da União (com pagamento de salários aos funcionários públicos e políticos) para o gasto com investimentos, de modo a elevar a taxa dos 19% atuais para a meta de 24% até 2014.

Em época de volta às aulas, fica evidente o quanto se gasta com imposto no Brasil. Segundo estudo divulgado pelo IBPT, os tributos chegam a representar até 47,49% do preço de uma caneta esferográfica, 34,99% para cadernos e lápis e 43,19% para uma simples borracha. A explicação pode residir no fato de que todos os materiais escolares são produtos industrializados, ou seja, incide aí o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Enquanto o contribuinte paga a conta para a União, o sistema educacional brasileiro continua com nota baixa.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PRAZO PARA DECLARAÇÃO 2011 MULTA

Começa no dia 1º de março e vai até 29 de abril a saga de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ano-base 2010, de acordo com o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Quem perder o prazo estará sujeito a enfrentar uma multa mínima de R$ 165,74. O interessante seria se pelo menos 50% dos declarantes entregassem sua declaração logo na primeira quinzena de março evitando os ‘panes’ no sistema da RF, mas, como todos nós já sabemos e já estamos acostumados, ficará sempre para o último dia, no último minuto. Vamos enfrentar mais um Leão em 2011.

NOVIDADES-ISENÇÕES E DEDUÇÕES

Isenções
•está isento do IR o contribuinte que tenha rendimentos tributáveis inferiores a R$ 22.487,25. No IRPF 2010, o limite era de R$ 17.215,08;
•é obrigado a declarar imposto de renda o produtor rural que teve receita bruta superior a R$ 112.436,25. Em 2010, o limite era de R$86.075,40;
Deduções
•o limite para desconto simplificado sobe para R$ 13.317,09, contra R$ 12.743,63 em 2010;
•o limite de dedução por dependente ficou em R$ 1.808,28; para educação ficou em R$ 830,84; e para empregado doméstico ficou em R$ 810,60.

TABELAS DE DEDUÇÃO IRPF 2010/2011

Tabela de dedução por dependente na determinação da Base de Cálculo do IRPF

Cálculo Mensal

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2007 132,05
2008 137,99
2009 144,20
2010 150,69

Cálculo Anual

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2007 1.584,60
2008 1.655,88
2009 1.730,40
2010 1.808,28

TABELA IRPF 2010

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 1.499,15 - -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43
De 2.246,76 até 2.995,70 15 280,94
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,62
Acima de 3.743,19 27,5 692,78

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TRIBUTAÇÃO REDUZ RENDIMENTO POUPANÇA

11 de março de 2011- continua a política de redução da tributação para a poupança
Veja a tabela de tributação da poupança

SÃO PAULO - Para evitar o risco político de mexer no rendimento de 0,50% ao mês mais TR para a poupança, o governo criou um complexo sistema de tributação para as cadernetas, com o objetivo de impedir que elas se tornem mais atrativas que a aplicação em instrumentos de renda fixa tradicionais.

A tributação, que incidirá sobre o rendimento da poupança - e não sobre o saldo -, vai depender do nível da Selic e só atingirá a parcela do saldo depositado acima de R$ 50 mil. A alíquota do imposto será a da tabela progressiva do Imposto de Renda, que pode ser de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, dependendo da faixa de renda. A apuração e o recolhimento serão feitos no momento da declaração anual de ajuste do IR, para evitar que o investidor tenha várias poupanças com saldo abaixo do limite de R$ 50 mil. Como o novo imposto só valerá a partir de 2010, o primeiro ajuste só será feito quando o contribuinte entregar a declaração em 2011.

Vale destacar, no entanto, que o governo criou um redutor da base de cálculo do imposto. Quanto menor a Selic, mais alto será o imposto efetivo pago na poupança. Atualmente, a taxa básica está em 10,25%.

Veja a abaixo como fica a tributação, que incidirá sobre o rendimento da parcela do que saldo que for maior que R$ 50 mil: - Selic acima de 10,50% - redutor de 100% e base de cálculo de 0%.

- Selic de 10,50% a 10,00% - redutor de 80% e base de cálculo de 20%.

- Selic de 10,00% a 8,75% - redutor de 70% e base de cálculo de 30%.

- Selic de 8,75% a 8,25% - redutor de 60% e base de cálculo de 40%.

- Selic de 8,25% a 7,75% - redutor de 40% e base de cálculo de 60%.

- Selic de 7,75% a 7,25% - redutor de 20% e base de cálculo de 80%.

- Selic abaixo de 7,25% - redutor de 0% e base de cálculo de 100%.

Em um exemplo, para uma Selic de 9,25% ao ano, o investidor com R$ 150 mil aplicados na poupança terá a seguinte tributação. A base de cálculo seria o rendimento obtido com os R$ 100 mil, mas como existe o redutor de 70%, a base cai para R$ 30 mil. O imposto a ser cobrado incidirá sobre o rendimento sobre esses R$ 30 mil ao longo do ano. Com uma taxa anual próxima de 7% da poupança, o rendimento será de R$ 2,1 mil. Sobre este valor é que haverá incidência de IR, conforme a renda tributável total do contribuinte.